Introdução
Atualmente nota-se um arrebatador desmembramento dos princípios
religiosos, até indivíduos que possuem mais de uma religião ou mesmo os que se
dizem ateus, em alguma coisa invisível todos acreditam além deles mesmos.
Existem também aqueles que durante suas existências transferem-se de religião
ou crença. Um bom exemplo são os sincretistas que frequentam os terreiros de
Candomblé e as Sinagogas ou as Igrejas e outros templos, isto está cada vez
mais evidente caso relacionarmos aos aspectos do avanço tecnológico e do
consumismo imposto pelos processos midiáticos, fazendo as pessoas acreditarem
que estão sempre precisando de alguma coisa, algo a mais para serem felizes, e
quando a conquistam retornam para a estaca zero sentindo-se novamente
incompletos.
Objetos de desejo esses que quando possuídos se transformam em
problemas pesados difíceis de carregar, que por consequência, deixam as pessoas
ainda mais infelizes. O modelo simplificado deste argumento é que os indivíduos
já anseiam automaticamente outra coisa, isso não só com o material, sendo que
uma necessidade gera outra e o mais impressionante é que isso não acontece
apenas no plano material e sim no plano invisível que pode ser considerado por
muitos o plano espiritual.
A nossa pesquisa tende para que o sujeito se realize consigo mesmo,
exatamente por ele ser alguém, seja de que crença for, de que etnia ou raça,
opção sexual, deficiência ou doença mental ou física o indivíduo tenha, ou até
mesmo se está vivo ou morto.
Nossos estudos buscam a realização do indivíduo pelo próprio
indivíduo ou a auto-realização. Assim a consciência, a compreensão e o
conhecimento de cada um são as chaves para a providência e seus suprimentos.
Lembrando novamente que sem ressalvas de religião, etnia, raça, opção sexual,
deficiência ou doença física e mental.
O importante na invisibilidade[1]
é desprender-se do sentido físico, como por exemplo, aguçadores dos sentidos
palpáveis: ter, manipular, visualizar, comprar. Dentro destes aspectos o
recomendável seria trafegar do fator material para níveis mais sofisticados
como os mentais e espirituais. Sentidos assim como: ser, sentir, descobrir,
curar.
Consideramos, através de nossa incessante pesquisa, que este é
um dos caminhos para o auto-entendimento e de tudo que está a sua volta, seja
através da matéria ou do espírito, do visível ou do invisível. Consideramos
também o caminho para o autoconhecimento e a descoberta de seu poder interior
criativo e interativo.
A Invisibilidade tratada aqui nesta tese não significa apenas
uma ciência pós-moderna de saúde mental e sim uma nova religião de acordo com
os novos tempos, desvinculando o discípulo da instituição, quebrando antigos
paradigmas sem criar ou gerar novos dogmas, estimulando o indivíduo a se
autoconhecer tanto no plano físico como espiritual.
[1] A
Invisibilidade é uma nova religião de acordo com a pós-modernidade, comprovada
espiritualmente e cientificamente nesta tese, e que se deu, através da fundação
legal da Igreja Invisível em dezembro de dois mil e sete pelo casal de
cineastas e líderes espirituais Valéria Nantes Calado e Dennis Brandão Monte
Pires, contando também com o apoio de mais dois casais: os médicos psiquiatras
Dra. Julia Catunda e Dr. Felipe Doutel e os artistas Roberto Sullivan Roldão e
Amandy Gonzalez, sendo todos ativistas da Luta Antimanicomial pela reforma
psiquiátrica no Brasil e no mundo. - IGREJA Invisível. Portal da Igreja Invisível. São Paulo, 2007. Disponível em ;http://igrejainvisivel.in/ Acesso em 01 dez 2009.
PIRES. D.B.M. - (Nome sannyas: Deva Rafik)
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